Quando crianças, perguntam-nos o que gostaríamos de ser
quando crescer, e as respostas dadas são algo parecido com: “princesa”, “astronauta”,
“super-homem”, etc. Talvez dizer que tenho saudade pode parecer estranho, mas é
a pura verdade.
Quando saímos do mundo até confortável que é o meio escolar,
há certa pressão. Decidir para qual faculdade ir torna-se uma missão impossível
que consome seus dias, quando você não tem uma convicção do curso que pretende
seguir – expectativas familiares são as piores. Ninguém ao seu lado te ajuda,
inclusive. Uns dizem que é melhor você seguir uma área concorrida e passar,
para que tenha conforto no futuro; outros já dizem que é melhor fazer algo que
você goste, e as conseqüências serão boas. Por que tanta opinião de outros em
decidir algo que é para ser definitivo no resto de nossas vidas?
Mas, apontando o principal, o que mais preocupa é o
dinheiro. Aquela moeda de troca chata que possibilita que o mundo ande.
Ao mesmo tempo, você se preocupa com o possível mercado de
trabalho da qual fará parte, enquanto tenta decidir onde irá focar seus
estudos. “Seu objetivo tem de ser ganhar dinheiro.” “Mas o salário é tão baixo!”
“Primeiro profissão séria, depois hobby. Estabilidade financeira é mais
importante.”
Quanto mais eu observo, mais vejo o quão perturbadas as
pessoas ficam com seus trabalhos, com sua forma de obter o pão na mesa no final
do dia. Por que dar seu melhor desempenho em uma profissão de que não gosta? Por
que se especializar em algo que não te dá prazer algum de fazer parte? Se há
chance de escolher um curso que é compatível a você, faça. Não desista do que
você gosta. Há tantos que trabalham de maneira exaustiva em lugares que não
gostam por causa do bendito dinheiro. Se for o melhor no que faz, não terá de
se preocupar.
“Escolhe
um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”
– Confúncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário