sexta-feira, 10 de abril de 2015

Direito/Letras? Química/Psicologia?

Quando crianças, perguntam-nos o que gostaríamos de ser quando crescer, e as respostas dadas são algo parecido com: “princesa”, “astronauta”, “super-homem”, etc. Talvez dizer que tenho saudade pode parecer estranho, mas é a pura verdade.
Quando saímos do mundo até confortável que é o meio escolar, há certa pressão. Decidir para qual faculdade ir torna-se uma missão impossível que consome seus dias, quando você não tem uma convicção do curso que pretende seguir – expectativas familiares são as piores. Ninguém ao seu lado te ajuda, inclusive. Uns dizem que é melhor você seguir uma área concorrida e passar, para que tenha conforto no futuro; outros já dizem que é melhor fazer algo que você goste, e as conseqüências serão boas. Por que tanta opinião de outros em decidir algo que é para ser definitivo no resto de nossas vidas?
Mas, apontando o principal, o que mais preocupa é o dinheiro. Aquela moeda de troca chata que possibilita que o mundo ande.  
Ao mesmo tempo, você se preocupa com o possível mercado de trabalho da qual fará parte, enquanto tenta decidir onde irá focar seus estudos. “Seu objetivo tem de ser ganhar dinheiro.” “Mas o salário é tão baixo!” “Primeiro profissão séria, depois hobby. Estabilidade financeira é mais importante.”
Quanto mais eu observo, mais vejo o quão perturbadas as pessoas ficam com seus trabalhos, com sua forma de obter o pão na mesa no final do dia. Por que dar seu melhor desempenho em uma profissão de que não gosta? Por que se especializar em algo que não te dá prazer algum de fazer parte? Se há chance de escolher um curso que é compatível a você, faça. Não desista do que você gosta. Há tantos que trabalham de maneira exaustiva em lugares que não gostam por causa do bendito dinheiro. Se for o melhor no que faz, não terá de se preocupar.

Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” – Confúncio.

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